Energia positiva Brasil? Isso não funciona! – Uma lição sobre a derrota do Brasil na Copa 2014.

Energia positiva Brasil? Isso não funciona! – Uma lição sobre a derrota do Brasil na Copa 2014

“Mostra tua força, Brasil
E amarra o amor na chuteira
Que a garra da torcida inteira
Vai junto com você, Brasil! ”

Sim, energia positiva não funciona. Ao longo dessa copa tenho visto e ouvido músicas e declarações afirmando que o Brasil é forte e que ele supera as grandes equipes com a força e a energia da torcida. É admirável a forma como nós torcedores cantamos o Hino Nacional tão fervorosamente e de todo o coração. Isso é realmente bonito, mas não funciona.

Existe um credo de que é preciso passar uma energia positiva para que o Brasil faça uma boa partida. Hoje, está mais que provado que isso não existe. Não se ganha um jogo de futebol com frases de efeito, se ganha com a qualidade técnica dos jogadores. Futebol é um esporte, e não um mudo místico. Os jogadores precisam de apoio emocional e tudo mais, mas no fim, o melhor vencerá.

Infelizmente essa crença também afeta a igreja. Muitos creem que existe uma certa energia ou áurea que afeta a minha vida espiritual, como músicas, formas de orar, declarações de poder e por aí vai. Os jargões evangélicos são o carro chefe de toda essa confusão teológica. “Eu creio... eu tenho fé... eu determino... eu repreendo. ” Como eu já disse, tudo é muito bonito, mas não funciona. Você não crescerá na vida cristã sem atitude. Não existe uma áurea ou algo do tipo que vai levar você a “vencer” em sua vida. É preciso trabalho e fidelidade. O Espírito Santo nos auxilia nessa empreitada, mas Ele não é uma áurea de positivismo, Ele é uma Pessoa da Divindade que foi enviada para consolar (Jo 15.26; 16.7) e para nos guiar a toda verdade (Jo 16.3), mas na obra da santificação você também precisa agir. É preciso trabalhar, colocar a mão na massa e começar a batalhar. Você não vai conseguir crescer e vencer os desafios esperando algo descer do céu. Que as famosas palavras de Calvino, “orare et labutare” (oração e trabalho), utilizadas na hermenêutica reformada, possam se abranger na sua vida cristã.

Para finalizar, Galvão, o fato de Bernard entrar com a camisa 20, o mesmo número utilizado por Amarildo que substituiu o Pelé na Copa de 1962 onde no caso o Brasil foi campeão, não faz e não fez diferença no campo. Para com isso vai!


Um abraço!

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