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Mostrando postagens de janeiro, 2014

História da Igreja - 1ª Parte: A Igreja Apostólica

O QUE É HISTÓRIA? A palavra “ história” , de origem grega, vem de histor – aquele que sabe, que conhece, conhecedor da lei, juiz. Pode ser definida como narração metódica dos principais fatos ocorridos na vida dos povos, em particular, e na vida da humanidade em geral. O termo foi cunhado por Heródoto (484 – 425 AC) e tinha as seguintes conotações: informação, relatório, exposição . A história por razão didática tem sido dividida em quatro períodos. A divisão clássica é: 1)  Idade Antiga – De 4000 AC até 476 DC – Começa com a Escrita e termina com a queda de Roma.  2) Idade Média – Começa com a queda de Roma e termina com a Queda de Constantinopla, abarca o período de 476 a 1453 DC. 3) Idade Moderna – Inicia com a queda de Constantinopla e termina com a Revolução Francesa, abarca o período de 1453 a 1789.  4) Idade Contemporânea – Inicia-se em 1789 e estende-se até os nossos dias. Há várias razões para o cristão interessar-se pela História, Geral e Eclesiás

Ponham à prova todas as coisas e fiquem com o que é bom - I Tessalonicenses 5:21

Uma das coisas que se percebe na História da Igreja é a diversidade de interpretações, mesmo pessoas contemporâneas tinham opiniões divergentes sobre o mesmo assunto, texto bíblico. Por exemplo, Zuinglio e Lutero tinham a mesma hermenêutica, mas divergiam seriamente nas questões da Ceia do Senhor. Um achava que a ceia era ao mesmo tempo pão e corpo do Senhor, o vinho era vinho e ao mesmo tempo sangue do Senhor, ao passo que outro pensava que o pão e o vinho eram apenas símbolos do corpo e do sangue do Senhor, um memorial. Essa liberdade de interpretação veio em parte do princípio que os reformadores sustentavam: Todo cristão é livre para interpretar as Escrituras, sem depender do aval de Roma. Nessa época, os comentários romanos eram mais importantes que o texto da Escritura. A Igreja Romana sustentava que ela era a “mãe” das Escrituras e da tradição. Ao passo que os reformadores sustentavam que a Escritura era a regra normativa, autoritativa para a Igreja. O Princípio bíblico