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Mostrando postagens de agosto, 2015

ACASO VERSUS DESÍGNIO DIVINO

 Os judeus, ao contrário dos seus vizinhos pagãos, não acreditavam em sorte, azar, acaso, acidente ou contingências. Eram os filisteus e não os israelitas que afirmavam que as coisas poderiam acontecer ao acaso (1Sm. 6:9). Para os judeus, Deus traçara planos para as nações e homens e o cumprimento desses planos era inevitável. Os propósitos divinos não poderiam ser frutados por homem nenhum (Jó 42:2; Pv. 19:21; Is. 14:27; 43:13; 46:10-11). Os autores do Antigo Testamento sempre descreveram eventos aparentemente fortuitos como meios pelos quais Deus realizou seu propósito. Assim, o amalequita que vageava ao acaso no monte Gilboa foi aquele que encontrou e matou o agonizante Saul , cumprindo, assim, a determinação do Senhor de castigar o rei por ter consultado a médium (2Sm. 1:6-10; 1Cr. 10:13). Ao encontrar casualmente um leão, o homem de Deus foi atacado pelo animal e morreu, e a profecia lançada contra ele foi cumprida (1Rs 13:21-24). O arqueiro que atirou sua flecha ao acaso acabo