O dedilhar do Amor na alma dos peregrinos!
Quem eu sou? Quem nós somos? Sempre buscamos descobrir de onde viemos, para onde vamos e quem realmente somos! Sabe? Nós somos nossa própria essência! Aquilo que ninguém quer ver, mas que todos têm algo para dizer. Nossa essência vem do Criador, embora tenhamos nos perdido em nossa própria vaidade. Somos o reflexo Daquele que nos criou, embora estejamos longe de merecer sua Glória. Fomos cegados pela nossa ideia de superioridade, e ainda não entendemos que ela só vive em nós quando provém Dele e que sem Ele nada do que somos é, e tudo o que é, não poderia ser, se antes Ele não tivesse Sido! Isso é Graça!
Nosso Senhor, Jesus! Aquele que sendo Deus, não julgou como usurpação ser igual a Deus, antes a Si mesmo Se humilhou, fazendo-se servo em sua divindade. Jesus, sendo Deus, como homem glorificou a Deus, e se curvou ante Quem Deus é. Ante Deus o próprio Deus se curva. Por isso Deus é amor, é humilde. Jesus é o primogênito da criação, pois, sendo Deus, tratou a Deus como Deus. Ele, Jesus, É; porém, se curvou ante ao Pai como se um dia não tivesse sido, tendo recebido do Pai autoridade, glória e poder sobre todo principado, potestade e poder. (Filip. 2)
Jesus é Deus e homem tratando Deus como Deus deve ser tratado. Mas nós? Nós nos sentimos no direito de não fazer, não é? Não percebemos a comunicação esplêndida dentro desse ambiente de referências e comparações em toda a bíblia, e, portanto, até aquilo que foi inspirado recorre ao que é limitado a fim de estabelecer o significado das diferenças entre Jesus e o resto dos poderes desta existência. Ah, quão imerecido foi o meu chamado, quão árduo é a carreira para ser classificado.
Nosso orgulho humano tem de ser confrontado com essa revelação divina. Precisamos! Nos tornamos cegos quando temos que ser confrontados e somos consolados. O aluno da universidade que confunde o seu lugar com o do professor, e em vez de se esforçar para entender o mestre, quer o obrigar a se conformar com a sua ignorância e incompetência, vai muito mal. Diante de Deus temos que assumir a nossa completa insuficiência e incapacidade. Dependemos em absoluto da revelação e da ação iluminadora do Espírito Santo. Sem ela não seremos nada. Não podemos. Não conseguiríamos.
Só o Espirito Santo pode nós mostrar o que precisamos ver. Só Ele pode nos levar ao concerto Eterno. Ao arrependimento. Arrependimento é quando viver dentro de quem nos tornamos se torna insuportável. É quando já não cabemos mais em nós e então, mudamos, não de casa, mas a casa. Ainda sou humana, mas eu já não pertenço mais a mim mesma. Ainda sinto, mas não sirvo mais aos meus sentimentos. Ainda tenho vontades, mas não obedeço mais às minhas próprias vontades. Não sou mais minha, mesmo que ainda entristeça Aquele à quem pertenço.
Os dias maus vem para que entendamos que só Cristo pode nos salvar. Não do diabo, mas de nós mesmos. Jesus não veio ao mundo para nos salvar do diabo, mas para nos salvar da ira de Deus diante de nossos pecados sem sombras de arrependimento. Quanto mais se passam os dias, mas eu me pergunto “mesmo tão limitada? Mesmo tão falha? O que o Senhor viu em mim? ”, Deus se vê em um coração arrependido. Devemos lembrar ao nosso “eu fariseu” que até nos nossos melhores dias, permanecemos não sendo dignos de servir a Deus.
Quando o arrependimento entra, a culpa sai. Então há temor e reverência com mudança de mente e de vida. Só um avivamento desta inteligência espiritual pode salvar o homem moderno da incerteza, da instabilidade e da insegurança, do relativismo, da insensibilidade, da indiferença e da apatia, da intolerância e das desigualdades.
Portanto, oremos e busquemos nos fortalecer no espirito, para que em nossas vidas não haja, desânimo, decepção e dúvidas a respeito da bondade, da graça e da misericórdia de Deus. Eu vejo o milagre em minha vida a 22 anos. Provo e vejo que Deus é bom! A 22 anos a garota que médicos disseram que jamais poderia andar, o faz todos os dias. De fato, as epifanias são reais e constantes para aqueles que creem. O Criador encarnado morreu no lugar de sua criação humana hostil e rebelde, como substituto para o perdão, reconciliação e restauração que se traduz no novo nascimento, ser filho – parte da família de Deus. O que eu sou? Filha, imerecida e mortal, de um Pai eterno e amoroso.
Tem gente que quer crer, mas precisa de tantas provas e evidências que a fé deixa de ser o que é essencialmente: “a certeza de coisas que se esperam; a convicção de fatos que se não vêem”. Como podemos “crer” se queremos “ver”? A corrida em busca de sinais, maravilhas, profecias, milagres, evidências, curas, libertações, faz as igrejas estarem lotadas de carnais fazendo um culto carnal, que deveria ser para Glória de Deus, mas é no intuito de alcançar apenas bênçãos. Fazem toda a liturgia dos cultos e seguem todas suas doutrinas, mas o problema é que elas não foram conquistas pelo evangelho, não reconhecem a ira de Deus, buscam palavras de adivinhação cheias de água com açúcar para massagear um ego preguiçoso. Jamais realmente compreenderam a necessidade que possuem de um Salvador.
Por isso, o homem moderno não quer ouvir falar de pecado, inferno, justiça divina, condenação, arrependimento, conversão, redenção, expiação, remissão, justificação, enfim, não quer ouvir falar acerca da cruz. Há semelhança com os judeus e romanos do tempo de Paulo, isso parece-lhe escândalo e loucura. Continuamos na mesma. ‘’ Tanto os judeus pedem sinais, como os gregos buscam sabedoria; mas nós pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios; mas para os que foram chamados, poder de Deus e sabedoria de Deus. Porque a loucura de Deus é mais sábia do que os homens; e a fraqueza de Deus é mais forte do que os homens. ” (1 Co 1:18-25). Somos ignorantes acerca do que Deus fala. Não entendemos sobre a revelação como pecado, graça, redenção, justificação, remissão e santidade.
A voluntariedade do povo em prestar serviço fez com que se afastassem. O povo foi convidado a confiar no cuidado de Deus, o garantidor da aliança, mas pensaram que o ‘favor’ de Deus era pago pelas suas realizações. Erraram em seus corações e não conheceram o caminho de Deus (Hb 3:10). O que faz as obras de Deus acontecerem é um coração quebrantado (Is 61.1) e nossa fé (Hb 11.6).
A fé não é um artefato mágico para satisfação dos nossos caprichos e projetos pessoais e, no entanto, dirige-se às nossas mais profundas necessidades existenciais. Não pode ser medida pelo número de pessoas que movimenta ou por fatos históricos e sólidas doutrinas e, no entanto, ao longo dos séculos tem acalentado milhões em todas as culturas, raças e línguas. A fé não é prisioneira da limitada razão humana e, no entanto, a ilumina de forma que faz que o homem se conheça e conheça o que o envolve. Deixemos de armar nossas tendas aqui como se fossemos estar para sempre. Deus abala nossas estruturas e confiança nas coisas, é para nos lembrar que somos peregrinos. Peregrinos armam tendas, pois caminham rumo a Sião Celestial. A promessa nunca foi para uma viagem tranquila, mas uma chegada certa para os que Nele confiam.
Nosso objetivo final como cristão é glorificar a Deus em nossa vida todos os dias quer você viva ou morra. Nós, na verdade, vivemos neste planeta para glorificar a Deus em Cristo. E só podemos estar satisfeitos diariamente em nossa alma em Cristo, se O vermos e nos deleitamos em Sua presença por meio da meditação constante sobre a Palavra de Deus. O meu coração será eternamente grato e submisso ao dedilhar suave do Amor impetuoso da Graça sublime do Pai, nas cordas da minha alma! Adinna k
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