Resenha: “Mulheres” – Charles Bukowski
Há três coisas misteriosas demais para mim, quatro que não consigo entender: O caminho do abutre no céu, o caminho da serpente sobre a rocha, o caminho do navio em alto mar, e o caminho do homem com uma moça (Pv. 30:18,19). Nada melhor começar resenhar esse livro com essa citação da Bíblia. O livro é a estória de Henry Chinaski e, pelo menos, 27 mulheres. Ao resenhar este livro, quero apresentar algumas lições: I. O papel instrutivo das mulheres na vida de um homem. No primeiro encontro entre Chinaski e Lydia, esta lhe ensinou a praticar sexo oral em mulheres. O ponto pode parecer irrelevante, porém ganha cor ao observarmos que ele era um homem já de meia-idade aprendendo algo com uma mulher mais nova (p 22). II. A perseverança das mulheres Chinaski, como alter ego de Bukowski, era de fato, mulherengo. Todavia, algumas mulheres na trama insistem em permanecer em sua vida até mesmo em face desse fato. Cito aqui dois exemplos: Lydia e Sara. Ambas viram Chinaski