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Mostrando postagens de janeiro, 2018

Resenha: “Mulheres” – Charles Bukowski

Há três coisas misteriosas demais para mim, quatro que não consigo entender: O caminho do abutre no céu, o caminho da serpente sobre a rocha, o caminho do navio em alto mar, e o caminho do homem com uma moça (Pv. 30:18,19). Nada melhor começar resenhar esse livro com essa citação da Bíblia. O livro é a estória de Henry Chinaski e, pelo menos, 27 mulheres.  Ao resenhar este livro, quero apresentar algumas lições: I. O papel instrutivo das mulheres na vida de um homem. No primeiro encontro entre Chinaski e Lydia, esta lhe ensinou a praticar sexo oral em mulheres. O ponto pode parecer irrelevante, porém ganha cor ao observarmos que ele era um homem já de meia-idade aprendendo algo com uma mulher mais nova (p 22).  II. A perseverança das mulheres Chinaski, como alter ego de Bukowski, era de fato, mulherengo. Todavia, algumas mulheres na trama insistem em permanecer em sua vida até mesmo em face desse fato. Cito aqui dois exemplos: Lydia e Sara. Ambas viram Chinaski

POEMA: God Moves in a Mysterious Way (William Cowper)

Deus se move por caminhos misteriosos, Para executar suas maravilhas; Ele estabelece suas pegadas no Oceano E cavalga sob a tempestade. Profundo como insondáveis minas Suas habilidades nunca falham Ele valoriza seus brilhantes propósitos acima de tudo E trabalha sua soberana vontade. Vocês, santos temerosos, encorajem-se novamente As nuvens que tanto temem Certamente romperão com graça e bênçãos sobre suas cabeças. Não julgue o Senhor por seu fraco senso Confie nele por sua graça Por trás de uma Providência carrancuda Encontra-se uma face sorridente. Seu propósito se cumprirá rapidamente, Será revelado a qualquer momento Os rebentos no caminho tem um gosto amargo Mas doces serão as flores A descrença cega certamente está enganada E procura Sua obra em vão Deus é seu próprio intérprete  Ele fará isso claro  TRADUÇÃO PESSOAL                       SOBRE O AUTOR: William Cowper, filho de João Cowper e Ann Donne. Nascido em 15 de novembro de 1731 em Berkhamstea
Resenha: A coragem de ser imperfeito: Como aceitar a própria vulnerabilidade e ousar ser quem você é – Brené Brown O título original do livro é “Ousadia extraordinária: Como a coragem para ser vulnerável transforma o jeito que vivemos, amamos e lideramos nossos filhos”. O que, à luz de tudo que foi escrito, faz mais sentido; pois aqui Brown dedica um capítulo todo sobre liderança e criação de filhos. A palavra-chave do livro é “vulnerabilidade”. Ao longo do livro, Brown oferece várias definições de vulnerabilidade: 1) É deixar ser visto, é ousar aparecer (p.10); 2) É incerteza, risco e exposição emocional (p. 28). Brown diz que ser vulnerável assemelha-se a estar nu (p. 31). Para Brown, estar vivo é, em si, um ato de vulnerabilidade daí ser um fato de coragem ou ousadia (p. 34). Vulnerabilidade requer reciprocidade (p. 36). Nas palavras de Brown, ‘ninguém é capaz de abraçar a transparência e a vulnerabilidade sem reservas, hesitação ou medo’ (p. 88). Brown dedica um capítulo todo a