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Mostrando postagens de junho, 2019

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Poema de Glênio Fonseca Paranaguá, pastor na PIB Londrina

ACALMA, Ó MINH'ALMA No auge do auge da minha agitação de hoje, Do barulho interno e da zoada louca lá de fora, Clamei ao Senhor que é o mesmo a toda hora, Que nunca muda e jamais será rude ou indiferente, Senhor! Tem misericórdia de mim e de toda a gente, Que vive balançando na corda bamba do momento. Senhor, o que eu faço? Quero viver num espaço a esmo, Numa temporada pausada, quieta, onde nada me apego. Onde tudo de repente fique muito lento e bem plácido... Bradei com todas as veras da alma o grito da dor aguda. Pare o mundo, pois eu quero parir a verdadeira calma, Aquela que nunca muda, não estressa, nem engessa. Almejo ter o Unigênito substituindo o meu pobre ego! Urge agora um silêncio interno, dentro do meu ser aflito! E que haja calmaria na alma pulsante e bem agitada, Tal qual lâmina de um lago em dia de sol e sem vento, Em mim e nos Mários e Marias que andam por aí suando, Em busca da bonança plena da graça, abrandando o ser. Sossega já, ó alma cega. Descansa lo

O mito de Teseu e a fé cristã

O mito de Teseu é um mito sobre a importância da narrativa. Conta-nos o mito que Teseu venceu Minotauro e seu navio tornou-se o símbolo da sua vitória. Todos que contavam a narrativa apontavam para o navio como emblema do ocorrido. Um dia, porém, o navio acabou deteriorando e seus pedaços acabaram sendo substituídos por outros enquanto a narrativa continuava sendo contada. Passado um tempo nada havia do navio de Teseu, apenas a narrativa. Eis o importante da estória: O que importa e o que perdura é a narrativa. A essa altura, é necessário perguntar: Qual narrativa? E sobre o quê ou quem? Para os cristãos, o que importa é a narrativa que Deus faz a nosso respeito. Valendo-se da linguagem jurídica, o que vale é a homologação divina a nosso respeito. De fato, o Novo Testamento apresenta o termo grego que deu origem à nossa palavra. ομολογεω (homologeo) quer dizer "prometer, assegurar (Mt. 14:7; At. 7:17); concordar, admitir (Hb. 11:13); confessar (Jo. 1:20; At. 24:14; 1Jo. 1:

Provérbios 16:3: Uma nota

Entregue as suas obras ao Senhor , e o que você tem planejado se realizará. – Pv. 16:3 NAA O termo ‘ entregar ’ significa literalmente ‘ rolar’ . Tal movimento pode dar-se em, dentro de, sobre ou contra alguma coisa, junto com algo, afastando-se de algum ponto, indo na direção de alguma coisa ou para baixo. Em quatro lugares, o termo assume o sentido de confiar, entregar, ou retirar. A ideia é de deixar rolar seu próprio peso sobre alguém   ou para longe de si . Aqueles que estigmatizam a vítima do Salmo 22 dizem: "Confiou no SENHOR! Livre-o e salve-o" (v.8). Enquanto em Salmos 37:5 e Provérbios 16:3 somos desafiados a entregar ao SENHOR nossas obras e caminhos. Em Salmos 119:22 o salmista suplica: "Tira de mim a vergonha e o desprezo, pois tenho guardado a sua Palavra". O ato do arremesso não está circunscrito à uma área específica da vida; não somos gnósticos dualistas. A Bíblia diz que o que deve ser entregue são nossos caminhos (Sl. 37:5). A palavra